Imagem: Paul McManus por Pixabay

Testes realizados com camundongos mostraram que a candidata a vacina foi capaz de aumentar os níveis de células que combatem o câncer e melhorar a eficácia do tratamento contra a doença. Os resultados foram publicados no periódico científico Journal for ImmunoTherapy of Cancer.

A partir da experiência com o imunizante de Oxford/AstraZeneca, os pesquisadores desenvolveram uma potencial vacina terapêutica contra o câncer, de duas doses, com diferentes vetores virais primários e de reforço, incluindo o vetor da vacina contra a Covid-19.

A vacina contra a Sars-Cov2  tem como base um adenovírus de chimpanzé geneticamente modificado, que não causa danos aos humanos, com um gene da proteína S (Spike) do novo coronavírus.

Imunoterapia + Vacina anticâncer 

Segundo o estudo, a vacina apresentou resultados positivos quando utilizada de forma combinada com a imunoterapia. A imunoterapia é um método de tratamento contra o câncer com base na indução do combate às células cancerosas pelo próprio sistema imunológico do paciente.

O tratamento é diferente das técnicas de quimioterapia e radioterapia, por exemplo, que atacam diretamente as células tumorais. Apesar de promissor, o tratamento com a imunoterapia pode ter baixa eficácia para alguns pacientes, especialmente aqueles que apresentam baixos níveis de células que combatem os tumores no organismo.

Porém, associado à tecnologia da vacina de Oxford, gera fortes respostas de células específicas de defesa do organismo, chamadas linfócitos T CD8+, que são necessárias para bons efeitos contra os tumores.

Fonte: Só Notícia Boa e CNN Brasil

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