O Dr. Márcio Brandão, coordenador da equipe médica, explicou que a necessidade de manter a paciente acordada se devia à localização sensível do câncer, que afetou áreas responsáveis pelo movimentos e fala.
Com a paciente acordada foi possível uma identificação mais precisa da área afetada, garantindo a remoção completa sem causar danos que comprometessem a fala e mobilidade da jovem.

Enquanto o tumor era removido, Juliana lia, respondia perguntas e até realizava cálculos matemáticos, interagindo com a equipe composta por 12 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros e neurofisiologistas. “Durante o procedimento, conversamos com a paciente e ela respondia as perguntas, fazia contas simples e interagia”, afirmou Márcio Brandão.

Foi a primeira vez que o HGCA realizou um procedimento cirúrgico com o paciente acordado. Após de cerca de 10h30 de cirurgia, o resultado final foi extremamente positivo: a baiana conseguia falar e mexer os braços e pernas. Para os profissionais do hospital, o êxito da cirurgia abre caminho para ser realizada mais vezes e, consequentemente, mais vidas sejam salvas.
Com informações G1.
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