Foi o segundo corte seguido da taxa Selic no semestre, passando de 13,25% para 12,75%. Com a redução, o país deixa a posição de maior taxa juros reais do mundo. Juros reais são a taxa de juros nominal do país tirada a inflação prevista para os próximos 12 meses. A brasileira passou a ser de 6,30%, enquanto a do México, que agora é o primeiro colocado nesse ranking, é de 6,61%.

O corte da Selic no Brasil é bastante comemorado pelo governo e pelo mercado, já que com os juros mais baixos, o crédito fica mais acessível e pode aquecer a economia nacional com empréstimos para bens de consumo, como viagens e eletrodomésticos. Por outro lado, para os investidores, investimentos em renda fixa, como títulos públicos, CDBs e outros, vão se tornando desvantajosos a medida que a Selic vai reduzindo. No entanto, a renda variável pode ficar mais atraente.

O Comitê de Política Monetária (Copom), informou que o corte é uma estratégia para fazer a inflação convergir para a meta em 2024 e 2025 e que a redução deve continuar na mesma intensidade nas próximas reuniões do órgão.

Com informações SBN

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